A Teosofia em geral tem uma forte influência nos novos ensinamentos, especialmente em suas vertentes históricas centralizadas em Helena P. Blavatsky e sua sucessora espiritual Alice A. Bailey. Porém, dentro das revelações do Plano da Hierarquia, procura-se hoje dar uma cor mais “científica” ao tema, tratando basicamente de retirar os véus remanescentes, além de apurar sínteses e agregar idéias complementares, como seria a questão social e a própria espiritualidade e iniciação. Esta é a origem da “Teosofia Científica”, uma doutrina promissora que trabalha basicamente com a Ciência dos Ciclos. Uma Teosofia Científica reuniria -nada mais e nada menos- que os dois pólos extremos do conhecimento (espiritualidade e ciência), preenchendo daí todo o leque do humano saber.

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A Quarta Ronda: conclusões

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As Rondas mundiais de 26 mil anos, se destinam a forjar a evolução do Reino Humano através de sete rondas ou ciclos paleontológicos, desde o Humano-mineral até o Humano-divinal. A etapa atual é a quaternária ou central, descrita como Humano-humana, ou a espécie humana mais conhecida como homo sapiens.
Aqueles que estudaram Teosofia, conhecem o mistério das raças ocultas, sabendo então que a humanidade começou realmente a se organizar somente na terceira raça-raiz, sob a direta manifestação de Shambala e do aparecimento do Rei do Mundo, Sanat Kumara. Este fato confere uma dubiedade na estrutura racial, que tem como consequência mais importante a existência da Hierarquia de Luz, esta sim remontando às raças prístinas, de modo que a Loja Branca caminha sempre dois passos à frente da humanidade, abrindo assim os seus caminhos e antecipando as suas coisas, constituindo para isto uma espécie de Governo Oculto do Mundo, que recebe ademais uma Instrução suprema da divindade através dos avatares cíclicos que vem ao mundo sob a pauta dos milênios.
Apresentamos aqui a natureza e a evolução do cânone planetário trino dento desta quarta ronda, centrado na Divindade, na Hierarquia e na Humanidade, com destaque para os dois últimos centros. O enfoque dado corresponde ao da “Teosofia científica”, que trata de retirar os véus remanescentes sobre estes saberes e cotejando sempre os dados esotéricos com os da Ciência oficial, além da prática das Tradições comparadas. A classificação paleontológica dada na sequência, incui na verdade as “subespécies” raciais.
............................. REGISTRO RACIAL & REGISTRO HIERÁRQUICO
1a Raça-raiz: Solar ou Hyperbórea (pré-humana I) ............................. Homo Neandertalis (24.000 a.C.)
2a Raça-raiz: Lunar ou Antípoda (pré-humana II) ........... Homo Cro-Magnon (18.800 a.C.)
3a Raça-raiz: Lemuriana ............... 1a Loja racial: Shambala, Homo sapiens (13.600 a.C.)
4a Raça-raiz: Atlante ..................... 2a Loja racial: Ibez, Homo americanis (8.400 a.C.)
5a Raça-raiz: Ariana ....................... 3a Loja racial: Asgard, Homo sapiens sapiens (3.113 a.C.)
6a Raça-raiz: Teluriana ............................... 4a Loja racial: Albion, Homo iluminati (2.012 a.C.)
.............................................................................. (fim da evolução racial)
Nos albores da Quarta Ronda planetária, destinada a forjar a evolução do Reino Humano-humano, destacaram-se entre os hominídeos primitivos alguns indivíduos especiais dotados com a semente da mente ou da inteligência, caracterizando a cultura da Raça Hyperbórea. Estes indivíduos lideraram aqueles grupos primitivos, formando uma sociedade militarizada capaz de se defender contra os ataques dos bandos humanos e dos animais ferozes, assim como de se organizar economicamente através da pecuária.
Uma vez organizada esta base humana estável e ordenada, tais sociedades puderam começar a se proliferar, exigindo a organização da agricultura. Neste momento, começaram também a surgir indivíduos dotados de uma vocação espiritual pronunciada, representando a semente do xamanismo, que não obstante se manteve algo apartada da humanidade por causa das exigências de suas vocações, formando ordens de iniciados.
Estas duas raças primitivas, ditaram os princípios raciais universais, como a alternância mente-sensação e as decorrentes culturas patriarcais e matriarcais, assim como as disposições geográficas Norte-Sul e também Leste-Oeste, onde:
Raças Ímpares = orientais, patriarcais
Raças Pares = ocidentais, matriarcais
A Hierarquia não depende necessariamente da humanidade para evoluir, e a permanência do seu registro desde as origens da ronda, assinala a legitimidade da evolução dos iniciados de forma apartada do mundo, voltada para a auto-liberação. Em alguns setores do Budismo, esta via é designada pejorativamente como “a Pequena Visão”. Não obstante, ainda é importante discernir entre esta “Pequena Visão” é a Loja Negra, ordens de iniciados desviados, que não se limita sequer a buscar a liberação pessoal, mas busca o poder e prejudica outras pessoas. Esta sim, é expressamente perversa, maléfica e egoísta.
A partir da era lemuriana, foi determinado que também poderia haver caminhos de evolução superior conjuntos com o humano, inaugurando assim a Via dos Bodhisatwas. A referência suprema destas sendas, eram os profetas, messias e avatares. Reza a Tradição, que em meados do terceiro ciclo racial, iniciado há cerca de 13 mil anos no período lemuriano, ocorreu o aparecimento de uma elevada hostes de iniciados, chamados Kumaras, trazendo as verdadeiras semente da mente (manas), colocando as bases da cultura universal através de uma organização social plural e unificada e, acima de tudo, pela definição de uma Loja espiritual de sábios destinada a custodiar a evolução humana através das idades.
Num certo sentido, a manifestação de Shambala aconteceu na metade da ronda, e sua aparição representou a eclosão do centro supremo do planeta, abrindo a linhagem dos avatares cíclicos. Quanto à Loja Branca (cor que representa a unidade ou a fusão das cores do arco-íris), ela está em estado de manifestação permanente, mas sobretudo no arco superior das raças, ou seja, nas Idades de Ouro e de Prata. No arco inferior materialista, aquilo que domina realmente, é a cultura densa de massas –até porque apenas ali passa a haver as multidões, concentradas em cidades-, à qual as religiões também tratam de se adaptar.
Esta integração final dos centros humano e espiritual através da Loja Una -sob o custódio de uma intervenção divina, chamada de Sanat Kumara-, representa a carta de nascimento da verdadeira humanidade, capaz de evoluir no plano espiritual como um ente coletivo.
Por esta razão, o registro quaternário e evolutivo da Humanidade, inicia realmente no ciclo lemuriano, ao passo que as raças anteriores são ditas pré-humanas, mas nelas se inclui a evolução sêxtuple da Hierarquia espiritual.
Todo este processo se conclui com a raça “teluriana” nascente hoje nas Américas que, como etapa culminante da evolução da Ronda, seus cânones já podem adotar a própria simbologia geral da ronda -ver os símbolos acima. A real evolução desta Quarta ronda mundial, concluirá na verdade em meados da nova raça, ou seja: ao cabo da Nova Era.
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Da obra "As Luzes do Pramantha", LAWS, Ed. Agartha, AP
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